Viagem Tântrica ou nem tanto

  • Vajrayana, ou Budismo Tântrico, foi descrito no século passado como a parte mais atrasada no desenvolvimento e na evolução do pensamento budista, na visão de pensadores ocidentais. Na época, entendiam o budismo mais conhecido (Theravada, etc.), vendo o Buda como o Cristo do Leste que ensina uma mensagem essencialmente moral, mas quando confrontado com um sistema de conhecimento e de prática que engloba todos os elementos mágicos e ocultos que o racionalismo ocidental tinha rejeitado havia séculos, poderia somente explicá-lo como algo degenerado dos ensinamentos.
    Certamente, se alguma coisa restou da invasão e da opressão Chinesa sobre o povo tibetano, foi que esse país exilou, tanto na Índia quanto nos países ocidentais, Lamas (professores) tibetanos, e incentivou-os a espalhar sua tradição entre leigos e estudiosos. O tantra Vajrayana diverge muito do tantra indiano. A prática de Vajrayana manipula a força vital com a mente, a concentração e a visualização de deidades.
    Em seu livro "
    Magic and Mystery in Tibet", a escritora Alexandra David-Neel, popularizou histórias dos iogues tibetanos que, no meio do inverno, secam folhas geladas com seus corpos despidos. Gestos e posturas simbólicas, amor e paixão na arte budista tântrica, o "Bardo" ou estado intermediário, tudo visto por leigos como mantra secreto.

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